terça-feira, 1 de maio de 2012

INVESTIMENTOS NO SEGMENTO TÊXTIL

PARA ABRIR NOVOS MERCADOS, SEGMENTO TÊXTIL INVESTE EM PROGRAMAS DE SUSTENTABILIDADE.
De olho no mercado mundial, segmento têxtil se adequa às questões sócio-ambientais.Da semente ao produto acabado,  o objetivo é  agregar valor ao algodão, através da demonstração de uma produção sustentável e  mobilizar toda a cadeia produtiva.
Apresentado durante a Feira Internacional da Indústria Têxtil, em Blumenau/SC, no último dia 11, o programa Pure Brazil Cotton é encabeçado por um consórcio sem fins lucrativos. O conselho responsável pelo projeto conta com a presença de grandes empresas do setor, como Coteminas, Springs Global US, Santista Têxtil e Marisol, já certificada nos Sistemas de Gestão da Qualidade e Meio-Ambiente pela SGS.
Com o objetivo de fabricar um algodão com qualidade premium, que atenda a certos padrões sociais e ambientais e garantir que as empresas implementem as melhores práticas e procedimentos para assegurar a excelência do produto acabado,  o selo Pure Brazil Cotton conta com a participação da SGS na realização  das auditorias.
Para receber o selo, que é concedido pelo Pure Brasil Cotton Council, os aspirantes deverão demonstrar a conformidade com padrões de sustentabilidade que contemplam gerenciamento de resíduos, cultura e solo, preservação da biodiversidade e gerenciamento sócio-econômico e ético. Neste início de programa, o algodão vem de dois grandes produtores do oeste baiano.
O selo já tem mostrado uma receptividade muito boa nos mercados americanos, segundo Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas e membro do conselho. Em fase de testes, nos últimos três meses, tem rendido bons contratos com  grandes varejistas americanos com a JC Penney e Bed, Beth and Beyond. A expectativa é de que as vendas para o primeiro ano do projeto batam a casa do US$ 70 milhões.
Consumidor inglês – na hora de comprar vestuário,  requisitos de sustentabilidade são decisivos. Pesquisa de mercado realizada pela firma de consultoria   Delloite, no fim de 2006,  demonstra que o consumidor britânico  coloca como um dos requisitos decisivos para a compra de um produto têxtil a capacidade da empresa demonstrar seu compromisso com questões éticas e ecológicas. Muitos varejistas como a Sainsbury e cadeias de lojas como  Topshop, Oásis e Mark & Spencer já oferecem produtos “verdes”. É um claro sinal de que muito em breve esse comportamento também se acentue aqui no Brasil.


 Fonte: SGS Comsumer Compact, Março 2007

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